Fantástico X Anvisa: Genéricos na mira do programa
Fantástico revela tudo (só faltou citar as propagandas que incentivam a auto-medicação) sobre como os genéricos são 'tratados' pela Anvisa
Há muuuito tempo que tenho algumas coisas sobre medicamentos genéricos entaladas em minha garganta. Primeiro: pra ser genérico de verdade, o medicamento deve ser (usando palavras que qualquer leigo entende) a cópia exata (fidedigna) do medicamento de referência.
No entanto, quem assistiu a reportagem 'fantástica do Fantástico' pode ver que não é bem assim. Nem todas as marcas de medicamentos genéricos seguem a norma que não admite exceções.
reprodução Fantástico |
Fantástico X Anvisa - trechos da matéria
"O medicamento da EMS foi reprovado por ter teor mínimo inferior a 95%, mas a EMS tinha aprovado outra metodologia junto à Anvisa, reduzindo esse índice para 90%.
Jarbas Barbosa, presidente da Anvisa, diz: “Foi apresentada previamente à Anvisa, foi analisada por nossos técnicos e foi validada, dizendo que ele pode estar entre 90 e 110”.
Antônio Carlos Zanini, médico ex-secretário nãcional de vigilância sanitária, afirmou: “É o maior absurdo que eu já vi na vida em termos de remédio”.
Marcus Malachias, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia: “Em cardiologia, nós utilizamos esse conhecimento de 95%. Ou seja, o medicamento tem que estar próximo ao 100%”.
Gilberto Lopes, pesquisador da Universidade Johns Hopkins: “Hoje a grande maioria dessa matéria-prima de princípios ativos vem da Índia e da China. E não são necessariamente inspecionadas pela Anvisa”.
Anthony Wong, professor assessor da OMS: “Uma vez o produto genérico no mercado, ou seja, no balcão, nas prateleiras das farmácias, não há mais nenhuma exigência que ele tem que submeter a testes de qualidade”".
Nas redes sociais: #fantásticogenéricos #genéricos #medicamentosgenéricos #acordaanvisa
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