Medicamentos para emagrecer: situação no Brasil e no mundo
Os anorexígenos são utilizados como coadjuvantes no tratamento de quadros de obesidade e, como qualquer medicamento, seu uso, com a indicação de reduzir o apetite, deve ser orientado por um médico.
No caso dos inibidores de apetite, isso é ainda mais importante já que interferem em sistemas importantes do corpo humano.
Nos parágrafos abaixo esclarecemos quais são as regras para a venda desse tipo de medicamento, quais são os produtos autorizados, e os riscos relacionados a seu uso.
A obesidade é uma doença provocada por vários fatores como hábitos de vida, genética, condições econômicas, contexto cultural, entre outros. Por isso, a orientação dos profissionais é ainda mais importante para que o uso de medicamentos não se torne apenas um paliativo e gere o efeito “sanfona”, que é quando o paciente engorda e emagrece muito ao longo da vida.
Em 2011, a Anvisa retirou do mercado três substâncias inibidoras de apetite do tipo anfetamínicos - mazindol, femproporex e anfepramona - para combater a obesidade. Os laboratórios que tinham registro desses produtos no Brasil não apresentaram estudos de eficácia e segurança dentro dos padrões exigidos pela Anvisa e cobrados em outros países do mundo.
Além disso, uma revisão da literatura científica apontou que os riscos relacionados ao uso de inibidores de apetite do tipo anfetamínicos eram maiores que o seu benefício.
Na mesma época a sibutramina também foi reavaliada, mas, neste caso, ficou demostrado que o seu benefício era maior que o seu risco, desde que utilizada adequadamente e para determinados perfis de pacientes.
Então, o controle sobre a sibutramina foi reforçado com a criação de uma receita especial para prescrição e comercialização do produto.
Não foi a primeira vez que medicamentos foram retirados do mercado por causa de uma revisão de segurança. Esta, na verdade, é uma situação que faz parte da rotina das agências reguladoras no mundo todo.
Os três medicamentos abaixo tiveram seus registros cancelados por falta de apresentação de estudos de eficácia e segurança atualizados. Ou seja, nenhum fabricante conseguiu comprovar os benefícios de seu uso.
É importante esclarecer que não estão proibidos. Qualquer empresa da indústria farmacêutica pode pedir o registro das substâncias no Brasil, já que não estão protegidas por patentes. Basta apenas cumprir as regras vigentes no país.
Começou a ser utilizada em 1997. Vendida nos EUA. Não é aprovada na Europa. [Leia: Anfepramona: usos, efeitos colaterais, nomes comerciais e considerações]
Não é aprovado nos EUA e foi proibido na Europa em 1999.
Não é aprovado nos EUA e não está disponível na Europa.
É o medicamento emagrecedor com registro válido mais antigo no Brasil. Foi registrado em março de 1998. 13 fabricantes têm registro e autorização para produzi-lo.
Há 22 sibutraminas disponíveis no mercado brasileiro. Sua venda é proibida na Europa. [Leia: Sibutramina venda proibida na Europa: saiba o porquê]
Chegou ao Brasil no final dos anos 90. Hoje é produzido por 10 laboratórios com pelo menos 22 registros diferentes do produto em comercialização.
Registrado em 2016, está no mercado com o nome comercial de Belviq, registrado pelo laboratório Eisai. [Leia: Lorcasserina e Anvisa: liberado insumo farmacêutico para obesidade]
Registrada no início de 2016, é uma formulação injetável e está no mercado com o nome comercial de Saxenda, registrado pelo laboratório Novo Nordisk. [Leia: Liraglutida novo remédio para emagrecer liberado pela Anvisa]
No caso dos inibidores de apetite, isso é ainda mais importante já que interferem em sistemas importantes do corpo humano.
Qual é a situação da sibutramina e de outros medicamento emagrecedores no Brasil e no mundo?
Nos parágrafos abaixo esclarecemos quais são as regras para a venda desse tipo de medicamento, quais são os produtos autorizados, e os riscos relacionados a seu uso.
A obesidade é uma doença provocada por vários fatores como hábitos de vida, genética, condições econômicas, contexto cultural, entre outros. Por isso, a orientação dos profissionais é ainda mais importante para que o uso de medicamentos não se torne apenas um paliativo e gere o efeito “sanfona”, que é quando o paciente engorda e emagrece muito ao longo da vida.
Além disso, uma revisão da literatura científica apontou que os riscos relacionados ao uso de inibidores de apetite do tipo anfetamínicos eram maiores que o seu benefício.
Na mesma época a sibutramina também foi reavaliada, mas, neste caso, ficou demostrado que o seu benefício era maior que o seu risco, desde que utilizada adequadamente e para determinados perfis de pacientes.
Então, o controle sobre a sibutramina foi reforçado com a criação de uma receita especial para prescrição e comercialização do produto.
Não foi a primeira vez que medicamentos foram retirados do mercado por causa de uma revisão de segurança. Esta, na verdade, é uma situação que faz parte da rotina das agências reguladoras no mundo todo.
Anorexígenos retirados do mercado e sua situação no mundo
Os três medicamentos abaixo tiveram seus registros cancelados por falta de apresentação de estudos de eficácia e segurança atualizados. Ou seja, nenhum fabricante conseguiu comprovar os benefícios de seu uso.
É importante esclarecer que não estão proibidos. Qualquer empresa da indústria farmacêutica pode pedir o registro das substâncias no Brasil, já que não estão protegidas por patentes. Basta apenas cumprir as regras vigentes no país.
Anfepramona
Começou a ser utilizada em 1997. Vendida nos EUA. Não é aprovada na Europa. [Leia: Anfepramona: usos, efeitos colaterais, nomes comerciais e considerações]
Femproporex
Não é aprovado nos EUA e foi proibido na Europa em 1999.
Mazindol
Não é aprovado nos EUA e não está disponível na Europa.
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Medicamentos aprovados no Brasil para tratar a obesidade (por nome da substância)
Sibutramina
É o medicamento emagrecedor com registro válido mais antigo no Brasil. Foi registrado em março de 1998. 13 fabricantes têm registro e autorização para produzi-lo.
Há 22 sibutraminas disponíveis no mercado brasileiro. Sua venda é proibida na Europa. [Leia: Sibutramina venda proibida na Europa: saiba o porquê]
Orlistat
Chegou ao Brasil no final dos anos 90. Hoje é produzido por 10 laboratórios com pelo menos 22 registros diferentes do produto em comercialização.
Cloridrato de lorcasserina
Registrado em 2016, está no mercado com o nome comercial de Belviq, registrado pelo laboratório Eisai. [Leia: Lorcasserina e Anvisa: liberado insumo farmacêutico para obesidade]
Liraglutida
Registrada no início de 2016, é uma formulação injetável e está no mercado com o nome comercial de Saxenda, registrado pelo laboratório Novo Nordisk. [Leia: Liraglutida novo remédio para emagrecer liberado pela Anvisa]
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